quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Veja lista dos políticos que apoiaram a votação do aumento de salário

Nesta quarta-feira (15), o Congresso aprovou aumento de 61,7% nos salários de parlamentares, presidente, vice e ministros de Estado. A partir de 1º de fevereiro de 2011, eles receberão R$ 26,7 mil por mês, como os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).

Nas duas Casas, a votação foi simbólica, ou seja, do tipo em que o congressista não declara seu voto. Mas na Câmara, foram 279 votos favoráveis, 35 contra e 3 abstenções para a aprovação do regime de urgência, que abriu caminho para que o texto fosse aprovado. No Senado, apenas Marina Silva (PV-AC) se manifestou contra no momento da decisão. Alvaro Dias (PSDB-PR) e José Nery o fizeram apenas depois.

 Parlamentar e Voto
Iran Barbosa- NÃO
Pedro Valadares - SIM
José Carlos Machado- SIM
Pedro Valadares- SIM

Valadares Filho- SIM



 Confiram a lista Nacional Completa em: 
http://noticias.uol.com.br/politica/2010/12/15/lista-dos-politicos-que-votaram-a-favor-ou-contra-aumento-de-salario.jhtm



"E o salário mínimo ó ..."

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Cidade Fantasma


Inicialmente, parabenizo a Juíza, Doutora Isabel e o Promotor de Justiça, Doutor Antonio Carlos pelas ações em prol das crianças e adolescentes no município de Barra dos Coqueiros.

Entretanto, gostaria de destacar algumas questões sobre o fechamento dos estabelecimentos.

Certamente o povo da Barra dos Coqueiros está feliz pela semana tranquila, sem roubos, assassinatos e outros crimes. Não podia ser diferente, tivemos aqui a Getam, Polícia Civil, Polícia Militar, Conselhos Tutelar e da Criança, etc e etc.., enfim, um conjunto de ações integradas e instituições responsáveis pelo controle da violência urbana.

Mas a pergunta que fica é:

Será que teremos toda essa estrutura pra garantir a segunça das crianças, adolescente e adultos do município durante todo o ano?

Certamente que os criminosos se sentiram intimidados para cometer seus delitos devido à presença do aparato policial e que os crimes cometidos foram flagrados.
Mas será que o fechamento dos bares as 22h na semana e 24h nos finais de semana é uma solução pra tais problemas?
Bom, talvez...
De certo que os donos de bares assinaram o TAC se comprometendo e acatar acerca do fechamento dos seus estabelecimentos. Entretanto, a conta está saindo cara demais.

É notavel que alguns estabelecimentos vinham cometendo excessos, mas a escolha pelo fechamento integral é uma atitude muito drástica que poderia ser substituida por um policiamento constante no município e um controle mais efetivo por parte do poder público no controle dos eventos e quanto às atuações dos estabelecimentos.

O fechamento dos bares poderá causar consequencias na economia do município, visto que, vários estabelecimentos dependem da clientela para pagar seus funcionários e vários proprietários já começam a se queixar pela queda no faturamento.

Independente do fechamento ou não dos bares, os crimes contra os cidadãos de Barra (sejam crianças ou não) só diminuirão com uma efetiva atuação da segurança pública e não diminuindo a demanda do patrulhamento induzindo às pessoas a ficarem em suas casas, sem lazer, sem as festas, sem a cervejinha entre amigos ou os lanches da noite. Vejo isso como um retrocesso. Um município tão próximo à capital ser obrigada a parar às 22h ou 24h da noite. Uma cidade parada gera menos emprego, circula menos dinheiro e afasta os visitantes.
Esse momento me fez lembrar a época da inauguração da Ponte Aju-Barra, em que nos finais de semana a cidade ficava parada, porque, com o acesso facilitado as pessoas passavam a procurar o lazer na capital.

A Barra pode ser uma cidade mais segura, mas pra isso não precisa parar no tempo.

Não foi decretado um toque de recolher, mas quem irá ficar nas ruas vazias sendo abordado por policiais com armas apontadas em sua direção? É no minimo constrangedor.

Que tal deixar os estabecimentos funcionando e continuar com as fiscalizações?
 
Estava eu em um dos bares respeitados da cidade quando a fiscalização chegou, o delegado nem do carro desceu, mandou chamar o proprietário para informa-lo sobre o fechamento. Será que o poder público terá gás pra continuar nessa missão o ano todo?
E para o exímio proprietário, fica a missão constrangedora de encerrar o lazer das famílias presentes e arcar com a queda considerável no faturamento.





quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Pergunta do dia!

A Portelinha se transformará na versão barracoqueirense da "Reserva Ecológica do Tramandaí"?
Ou teremos mais concreto, prédios, casas... de propriedade dos poderosos empresários do ramo da construção?

Fica a dúvida...

 Portelinha, Barra dos Coqueiros-SE por Kleber Resende, 12/05/2009

 Reserva Tramandaí- Bairro Jardins,. Aracaju-SE

Cancún: Kátia Abreu recebe motosserra de ouro

Líder da bancada do agronegócio no Congresso e fiel defensora das propostas de mudanças no Código Florestal brasileiro, a senadora Kátia Abreu (DEM-TO) recebeu das mãos de uma ativista do movimento indígena da Amazônia, junto com o Greenpeace, o prêmio Motosserra de Ouro, símbolo de sua luta incansável pelo esfacelamento da lei que protege as florestas do país.

A ativista tentou presentear Kátia Abreu com uma réplica dourada do instrumento usado para desmatar florestas no lobby do hotel em que está hospedada em Cancún, onde participa da 16ª Conferência de Clima da ONU (COP16). Segundo o Greenpeace, a senadora desprezou o agrado, "visivelmente irritada, e deixou para a ativista apenas os comentários irônicos de seus assessores". De acordo com o Greenpeace, a condecoração serviu para lembrar aos ruralistas defensores do relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), que prevê alterações na lei, "que essa proposta representa uma grave ameaça ao ambiente".

O projeto anistia desmatadores e reduz o tamanho da área que o proprietário de terra e o Estado estão obrigados a conservar para o bem público. Fazendas, dependendo do tamanho, ou serão dispensadas de ter árvores ou poderão ter menos do que devem atualmente. O projeto também diminui as faixas de floresta em beiras de lagos e rios e em encostas, que além de servir como corredores de biodiversidade evitam enchentes, deslizamentos e protegem a qualidade da água.

O protesto teve o apoio do Grupo de Trabalho Amazônico (GTA) e a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB). Até o momento, a assessoria da senadora não se manifestou sobre o assunto. (Com informações da ascom/Greenpeace)