quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Casas irregulares são derrubadas na Barra dos Coqueiros














A prefeitura da Barra dos Coqueiros, em cumprimento ao acordo feito com o Ministério Público Estadual (MP), de fiscalizar as áreas de preservação ambiental para que novas construções não sejam levantadas, resultou na derrubada de alguns muros e casas irregulares na manhã desta quarta-feira, 18.

De acordo com o secretário de comunicação da prefeitura da cidade, Diego Gonzaga, a derrubada tem como principal foco, alertar à população. “Que essa seja uma forma de mostrar para às pessoas que pretendem invadir novas áreas, com intuito de serem beneficiadas com programas do governo, que a prefeitura está atenta e vem realizando um sério trabalho de fiscalização”, explica.

Ainda de acordo com o secretário, os moradores das áreas de preservação que que já moram no local a mais tempo, também saíram das casas. “Eles irão permanecer nesse local até que a prefeitura entregue as novas casas, mas todas as famílias já estão cadastradas”, acrescenta.

De acordo com a presidente da Associação de Moradores da Invasão Portelinha, Marinilda Ferreira Silva, a prefeitura está cumprindo o acordo. “São 75 famílias cadastradas e realmente está existindo uma fiscalização, tanto por parte da prefeitura como pelos moradores”, confirma.



Fonte: http://www.infonet.com.br/noticias/ler.asp?id=102486&titulo=cidade

22 toneladas de lixo provenientes da Alemanha são apreendidas no Brasil


A alfândega do porto de Rio Grande do Sul interceptou um contêiner com 22 toneladas de lixo provenientes da Alemanha. A carga está retida no sul do Estado e deverá ser devolvida ao país de origem até a próxima segunda-feira (23).

A apreensão foi feita no último dia 03 de agosto por agentes da Receita Federal. Logo depois, fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) chegaram para analisar o material. A companhia Dashan, de Hong Kong, foi a encarregada pelo envio do material, que partiu da Alemanha. Os documentos da companhia indicavam que os materiais eram provenientes da República Tcheca.

Em comunicado, o Ibama informou que a carga saiu do porto de Hamburgo com a denominação de lascas de polímeros de etileno e resíduos de processo industrial, materiais normalmente comprados para a reciclagem. Porém, os agentes da alfândega, junto com os fiscais do Ibama, constataram que o carregamento era composto por embalagens de produto de limpeza, fraldas, alimentos e resíduos contaminados. 

O Ibama aplicou multas no valor de R$1,5 milhão à transportadora Hanjin Shipping, e de R$ 400 mil à Recoplast “por importar resíduos sólidos domiciliares de origem estrangeira e produtos perigosos à saúde pública e ao meio ambiente, em desacordo com a legislação vigente".


Fonte: http://ciclovivo.com.br/noticia.php/895/22_toneladas_de_lixo_provenientes_da_alemanha_sao_apreendidos_no_brasil/

sexta-feira, 13 de agosto de 2010


Olá pessoal, na quarta-feira em mais uma atividade do Projeto Técnico Socioambiental (PTSA-DESO) fui realizar uma palestra em uma escola na região do Aeroporto. Pude notar o quanto nossos jovens e adultos tsão desprovidos de informações importantes no aspecto ambiental e como esses fatores estão diretamente ligados à saúde, qualidade de vida, educação...

Como de costume em turmas noturnas, o público era composto por adultos e jovens geralmente com idade superior a 16 anos, cidadãos credenciados ao exercício democrático do voto.
Poucas vezes pude enveredar por esse lado em minhas atividades, pois, geralmente o público era composto na maioria das vezes por crianças ou adolescentes.

A expressiva maioria não conhecia termos como: Código Florestal, Área de Preservação Permanente, Mata Ciliar, Saneamento, Erosão, Assoreamento entre outros termos que são comuns no meio ambiental mas que deveriam ser de conhecimento do cidadão, sobretudo agora, época de eleição.
Ninguém conhecia o Código Florestal e o movimento da Bancada Ruralista(Deputados) para modificar essa lei tão importante para a preservação dos nossos recursos naturais.

No decorrer das discussões quando outros temas eram abordados, os comentários sobre a inoperância do poder público aumentava. Entra agora o "X" da questão: Como votar sem conhecer as propostas   defendidas por aqueles que serão nossos representantes, sem ao menos entender o que está em jogo?

O Código Florestal Brasileiro está em vigor desde 1965 e este estabelece limites de uso da  propriedade para preservação da vegetação nas margens dos corpos d'água (naturais e artificias), nascentes, encostas, restingas etc... Entre outras questões,o código regulamenta também a porcentagem de Reserva Legal que deve ser mantida na propriedade privada.
O Código Florestal é de suma importância para a preservação dos corpos d'água e quando o assunto é água todo mundo entende a importância. Imagine sua casa sem o conforto da água na torneira.

Muita luta foi travada para conseguir diminuir o desmatamento no Brasil, e você ai sem saber o que seu Deputado vem fazendo pelo país? 
Tragédias como o desmoronamento das encostas do Morro do Bumba e a destruição de município de Alagoas e Pernambuco pelas enxurradas, poderiam ser evitadas se o Código Florestal fosse respeitado. 


O assunto é sério ou não é? Que tal conhecer o código Florestal?
Então entra ai ó!


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L4771compilado.htm




Abraços

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Da lama ao caos do caos à lama

 Área antropizada à direita e na parte inferior por residências e por via sem calçamento desde a esquerda até porção superior. (2003)

 
 Área totalmente antropizada pela Invasão da Portelinha e por via calçada pelo poder público (2010)
 
O problema é antigo e podemos notar que a descaracterização foi provocada pelo próprio poder público quando promoveu a ligação da Avenida Moises Gomes Pereira à parte norte do município. Em seguida essa nova via foi calçada e, inclusive, “presenteada” com uma placa de inauguração por parte da gestão municipal naquele momento.


Como diz a música da saudosa banda Planet Hemp que os jovens da minha geração tanto curtiam: A culpa é de quem? Quem? Quem?
Bom,  apurar de quem é a culpa é muito fácil. Mais fácil ainda é joga-la para a comunidade da portelinha, aplicar multas nos moradores e acusa-los de criminosos ambientais.   Mas o que me intriga de verdade é o seguinte:
Depois da área ser desocupada, o que será feito com essa área?
Qual a real intenção em desocupa-la?
Se a preocupação é com o manguezal que nem existe mais, quais as providências que estão sendo tomada para que o que resta de manguezal no municipio seja preservado e recuperado? 


Exemplo é bom e eu gosto.


Espero que depois desse terror todo que a comunidade vem sofrendo, a área realmente sirva para alguma coisa. E claro, a população tenha direito às suas casas, em uma área que não seja manguezal, claro.
 Pensando bem, vocês realmente acreditam que alí vai vigorar um manguezal? Em uma área urbana? Sério? Será o novo parque ecológico aos moldes do Parque Tramandaí? Sério?
Eu não acredito. E nem faço questão de acreditar, só quero ver aquelas pessoas com casas pra morar e que seja feito algo de utilidade pública naquele local. Porque manguezal servirá mais como esconderijo para criminosos do que para carangueijos.   

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Debate dos presidenciáveis


 Olá para quem passar por aqui.
Espero que tenham assistido o debate dos presidenciáveis na TV Bandeirantes, caso contrário, outros virão e espero que estejam antenados com o momento, afinal, é nossa vida, nosso dinheiro, saúde, educação, etc., que estão em jogo. Antes de anular seu voto ou entregar a qualquer um, pense bem sobre o assunto.


Segue abaixo a poesia declamada pela Marina Silva em suas considerações finais em homenagem à um garoto chamado Dado, morador da favela do Coque, um menino inteligente que estava ali jogado:

"Havia um pequeno dado jogado por sobre a mesa
Ali nada era certeza, tudo era interrogar
Mas, para minha surpresa, na forma de um colosso
Dado era de carne e osso e sabia até cantar,
Dado, meu pequeno Dado jogado,
Que Plínio, Dilma, Serra ou Marina ajudem a mudar a cena de tantos dados jogados"





terça-feira, 3 de agosto de 2010

A primeira fica e a última ratifica


Lixo em manguezal na Barra dos Coqueiros
Por Kleber Resende

Área de manguezal ocupada por invasões (2009)
Atualmente no local, condomínios residenciais estão sendo construídos
Por Kleber Resende





Algumas pessoas associam a palavra mangue com algo bagunçado ou sujo; Ex. “Esse quarto está um mangue.”


Entretanto, o ecossistema manguezal e sua comunidade de plantas (mangue) constituem um papel de grande importância ecológica e socioeconomica. Fatores como a alta produção fotossintética, alta produção de detritos, importante papel na produtividade costeira, fornecimento  de proteção à linha de costa contra a erosão marinha, fornecimento de habitat para várias espécies de animais, refúgio/alimentação para peixes durante a fase juvenil, mostram a importância deste ecossistema  do ponto de vista ambiental, além de uma importante fonte de renda para as populações ribeirinhas e importante fonte de recursos econômico e  alimentar.


Segundo alguns estudos, os manguezais correspondem à 17,2% da área total de Barra dos Coqueiros. A expansão do centro urbano, a falta de planejamento no uso do solo, a especulação imobiliária, os interesses econômicos e as invasões, vêm colocando em risco a sobrevivência dessas áreas e pouco (ou quase nada) temos visto para a preservação e RECUPERAÇÃO desse ambiente bastante peculiar. É importante ressaltar que não adianta esperar que as áreas sejam ocupadas e descaracterizadas ou retirar as comunidades instaladas no local e não promover uma recuperação no ambiente. É preciso planejamento, uma gestão comprometida com os fatores ambientais, provendo inclusão social.

Além dos fatores já mencionados, na Barra dos Coqueiros podemos observar claramente a poluição dos manguezais pelo lixo urbano, seja por objetos lançados pelos carros que se dirigem na pista em direção à Ponte Construtor João Alves (que deveria ser chamada de Ponte Zé Peixe) ou por moradores de áreas próximas que na tentativa de “jogar o lixo para debaixo do tapete” continuam contribuindo com a poluição ambiental e visual na saída/entrada do nosso município.


Como dizem, “a primeira impressão é a que fica”. Eu complemento e finalizo com o seguinte pensamento; “A última impressão ratifica.”

domingo, 1 de agosto de 2010

Desenvolvimento Sustentável?




Enquanto morador de Guarapari, no Espírito Santo, é condenado a pagar R$ 30 mil de indenização, além de recuperar a área em que foi construido um muro na praia, na Barra dos Coqueiros, Sergipe, o Starfish Resort sai ileso da ação do Ministério Público, onde o juiz teve decisão favorável ao Resort.


Acho que não precisa ser nenhum profissional das ciências ambientais para perceber, de acordo com a imagem, que existe algo errado.


Caso do Espírito Santo:
www.observatorioeco.com.br/index.php/trf-condena-morador-por-construir-muro-na-praia/